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Pesquisa busca mapear as principais atividades do setor no Distrito Federal
O Brasília Design Fórum, que aconteceu de 9 a 13 de agosto, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (CREA-DF), apresentou, em seu evento de abertura, os resultados parciais da primeira etapa da pesquisa “Panorama da Economia Criativa no Distrito Federal”, conduzida pelos pesquisadores da Universidade Católica de Brasília, desde novembro de 2021.
O estudo tem a duração de dois anos, dividido em etapas de realização para entregas a cada semestre e visa conhecer todas as atividades criativas no Distrito Federal, testar habilidades e ocupações por região e mapear a natureza da organização da produção por setor.
Na ocasião, foi exposto o mapeamento realizado até agora dos agentes criativos por região no DF.
Em entrevista, Alexandre Kieling, coordenador da pesquisa , afirmou que “o principal resultado da primeira fase foi a proposta teórico-metodológica para a abordagem da Economia Criativa representada nos círculos dinâmicos.”
Após esse levantamento, será possível a proposição de estratégias e um plano de ações de curto, médio e longo prazos para a organização de polos articulados em aglomerados e em arranjos produtivos locais nas regiões administrativas do Distrito Federal.
A primeira fase da pesquisa consiste na análise documental e mapeamento de dados que permitam uma atualização do estado da arte da Economia Criativa. A professora Florence Dravet, da Universidade Católica, que liderou essa primeira etapa, explicou como foi o processo: “foi uma fase de fundamentação teórica, pela qual sintetizamos um conceito e uma proposta de trabalho. Então, tínhamos que ter uma base sólida’’.
O reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), prof. Ricardo Callegari, destacou a importância da instituição ao conduzir um estudo tão relevante para o DF: “é um momento ímpar para podermos contribuir com esse panorama da economia criativa, apresentar e desenvolver a pesquisa’’. O secretário de Turismo, William Frederico Carneiro, ressaltou a importância da Economia Criativa no Distrito Federal para fomentar empregos.
O projeto está sendo realizado por meio de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, com o apoio da Secretaria de Turismo (SETUR-DF), Serviço Social do Comércio (SESC), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), da Universidade Católica de Brasília (UCB) e de outros parceiros.
Por Agência de Comunicação e Jornalismo Olfato – Samara Oliveira e Letícia Lima